sábado, 21 de junho de 2014
Festa da Hipocrisia
Pessoas com um discurso muito democrático como se fosse representantes do movimento social e na realidade só querem garantir dinheiro fácil. É importante separar o joio do trigo e reconhecer que algumas pessoas só estão para se aproveitar da ignorância e ingenuidade alheia. Muitos que se aproveitam da boa vontade das pessoas para se promover politicamente, agora se infiltram nos movimentos sociais para se garantir economicamente e politicamente. Infelizmente muitos são envolvidos pela forma demagógica de falar e aí então esses manipuladores que já tem uma prática de muito tempo de enganar as pessoas, continuam seu trabalho nos movimentos. Quem realmente é movimento social sabe muito bem quando essas pessoas se infiltram para garantir vantagem sobre os outros e quando na realidade não estão a favor do desenvolvimento coletivo e sim para obter vantagens profissionais e financeiras.
O movimento social deve se reorganizar procurar de diretrizes para que não se perca diante de tais desafios. Deve também tem uma linha de ação transparente e honesta que realmente atenda aos desejos do coletivo e não de carreiristas que tentam se infiltrar. Com a desculpa de de repente estarem preocupados no combate à fome e à miséria, as máscaras começam a cair quando recursos entram no jogo do poder. Nesse instante é comum ver o jogo das influências políticas, tentando obter vantagem em usar a sua influência para manipular a coletividade. Como a lenda dos lobos vestidos de cordeiros, e com palavras de solidariedade e cidadania que são completamente vazias, se mesclam a população que começam a se auto promover como se fossem os únicos a fazer a justiça social. São verdadeiros "maquiaveis" diante dos movimentos sociais. Mas facilmente são reconhecidos quando promovem a sua imagem e seus nomes em todas as ações coletivas. Lutam pelos holofotes e fazem questão de promover seus nomes várias vezes no movimento social e quem atua de forma verdadeira e autêntica não se deixa levar por essas demagogias. Os que são autenticamente do movimento, são caluniados, difamados e perseguidos.
Importante manter a consciência e o dever de lutar pela cidadania, não se deixar levar pelos estrelismo. Muitas vezes festas e cerimônias com muitas autoridades que estão só para aparecer, tem como promoção política e manipulação da opinião pública. Este ano teremos as eleições e os sorrisos falsos, aplausos, homenagens, cerimônias exaltando personalidades e hipocrisias. Nos emotivos discursos de sacrifícios e dedicação pelo povo, a falsidade das palavras proliferam como vespas insandencidas. Festas, banquetes, luxo, nomes ilustres de vencedores na disputa desonesta pelo poder, tudo preparado para dar o próximo bote na gestão pública, agora com mais preparo tecnológico e disfarçados, infiltrados no movimento social. Cada um com seu sorriso falso, planejando como dar o golpe final. E quando assumir o controle sobre todos, manipular as opiniões para receber menções honrosas, frutos da covardia, maldade e crueldade dessa máfia criminosa. Brindarão surtados de felicidade sobre a miséria humana, que insiste em querer beijar na mão daqueles que desviam verbas.
Devemos nos manter firmes e fortes na caminhada. Não é tão fácil, mas não é impossível. A cada dia a população tem demonstrado um descontentamento diante as injustiças e a vontade de mudar as regras do jogo. A empresas estão assumindo uma postura de maior responsabilidade social e, graças às leis que garantem a transparência da administração pública, está havendo um repensar sobre as políticas públicas adotadas. Está mais claro e mais fácil descobrir quem está contra a coletividade e ao bem estar comum. Conseguimos identificar quem promove a corrupção, o nepotismo e a miséria. A dificuldade está na forma de pensar da população que ainda tem suas sequelas do autoritarismo que impõe a submissão do povo pela elite. Uma cultura saudosista da ditadura e do coronelismo, dos atos de violência de direitos, bem contraditório quando se fala de democracia e defende a democracia.
Em cada comunidade, cada associação de bairro, cada local onde a solidariedade e a coragem de enfrentar os desafio resistem, trabalhadores anônimos, sem títulos e posses, sem bajuladores, continuam seu trabalho incessantemente, acreditando nos seus ideais que são a razão de seu viver. Não se deixam abater pelo sistema opressor, acreditam na sua superação, não se entregam à obediência cega e degradante, não se rebaixam diante os donos do poder. São abençoados, enviados pela justiça divina e prova que o humanismo pode resistir a qualquer crueldade provocada por aqueles que são incapazes de ajudar ao próximo.
Sempre pergunto: Qual árvore que você quer ser? A simples que dá frutas, sombras e um galho forte para subir ou a frondosa que dá veneno, cheia de espinhos e que derruba um galho em quem se aproximar? A escolha cabe a cada um de nós!
sábado, 7 de junho de 2014
Dê o máximo valor ao que você ganha, o mínimo ao que você perde.
Dê o máximo valor ao que você ganha, o mínimo ao que você perde.
Quando temos nossas ponderações sobre valores construídos pela
vontade dos outros, na realidade não temos valores nenhum. O que consideramos
valoroso a partir da opinião alheia, não possui valor nenhum para nós, pois só
atende as expectativas alheias, como uma forma de o outro dominar a nossa existência.
O que eu quero na realidade não é nada do que eu quero e sim o que os outros
querem que eu queira. O que eu sou só tem alguma importância ou valor a partir
do que os outros consideram. Todo poder de avaliar a mim mesmo e valorizar a
mim mesmo fica no domínio dos outros. Então, o que somos? Qual o nosso valor? Será
que as ideias que eu defendo são realmente minhas?
Manipulados por uma rede formada por uma elite social que
controla nossos passos, atendendo aos desejos de quem quer explorar, dominar,
extrair o nosso poder de escolha, acabamos sem pensar, sem ter opiniões.
Sair dessa rede significa perder para ganhar. Significa perder
a imagem que os outros fazem de você, o ideais que os outros imputaram a você,
o destino que escolheram para você, o sucesso que determinam para você, o
padrão de felicidade que elegeram para você, e o pior, os pensamentos que
disseram para você pensar (ou não pensar!). Somente assim, despindo-se desse
ser construído pelos outros, livre de toda limitação alheia, pode-se realmente
viver a liberdade plena, pois não ainda ser livre para andar pelo mundo
visitando centenas de países se você não é livre dentro de você mesmo. Achar que
é livre por ter poder econômico, o melhor carro, o melhor apartamento, a melhor
roupa, demonstra a incapacidade de reconhecer-se como indivíduo, pois está
aprisionado a essas correntes pesadas do orgulho e egoísmo formado pelo senso
comum.
Valorizar o que se ganha é valorizar o que se é, e não o que
se tem. Valorizar o olhar diferenciado que consegue sentir a energia do pôr do
sol, a leveza do vento do mar, a delícia de pensar diferente do normal, de
encontrar a felicidade do sorriso de uma criança, de ter coragem de querer
lutar contra as injustiças, contra as ignorâncias, contra a violência, contra a
exploração e a submissão que degrada o ser humano.
SER é o que se ganha desde o nascimento. Mas numa sociedade
que não valoriza o SER, uma sociedade que é capaz de tirar um prato de comida
de uma criança faminta e desnutrida para trocar por carros de luxo e viagem ao
exterior, uma sociedade capaz de prostituir e escravizar mulheres e crianças
para o bel prazer de quem tem muito dinheiro para praticar as mais perversas
violações... SER é algo muito raro de se encontrar, apesar de estar dentro de
cada um de nós. DESCUBRA O SEU SER.
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